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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

BEM AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO

Bem aventurados os pobres de espírito


Durante o sermão da montanha, o mestre Jesus afirmou: "bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus”.

Ainda hoje muito se fala sobre tal ensinamento.

Eis que grande interesse desperta em todos os que tomaram conhecimento dos ensinos de Jesus.

No entanto, tal ensino, como tantos outros, resta ainda incompreendido pelos homens.

O que, afinal, o mestre pretendia proclamar?

Jesus proclama que Deus quer espíritos ricos de amor e pobres de orgulho.

Os espíritos ricos são aqueles que acumulam os tesouros que não se confundem com as riquezas da terra.

Seus bens não são jamais corroídos pelas traças, tampouco podem ser subtraídos pelos ladrões.

Os "pobres de espírito" são os que não têm orgulho.

São os humildes, que não se envaidecem pelo que sabem, e que nunca exibem o que têm.

A modéstia é o seu distintivo, porque os verdadeiros sábios são aqueles que têm ideia do quanto não sabem.

Por isso a humildade é considerada requisito indispensável para alcançar-se "o reino dos céus".

Sem a humildade nenhuma virtude se mantém.

A humildade é o propulsor de todas as grandes ações em todas as esferas de atuação do homem.

Os humildes são simples no falar.

São sinceros e francos no agir.

Não fazem ostentação de saber, nem de santidade.

A humildade, tolerante em sua singeleza, compadece-se dos que pretendem afrontá-la com o seu orgulho.

Cala-se diante de palavras loucas.

Suporta a injustiça.

Vibra com a verdade.

A humildade respeita o homem não pelos seus haveres, mas por suas reais virtudes.

A pobreza de paixões e de vícios é a que deve amparar o viajor que busca sinceramente a perfeição.

Foi esta a pobreza que Jesus proclamou: a pobreza de sentimentos baixos, representada pelo desapego às glórias efêmeras, ao egoísmo e ao orgulho.

Há muitos pobres de bens terrenos que se julgam dignos "do reino dos céus", mas que, no entanto, têm a alma endurecida e orgulhosa.

Repudiam a Jesus e se fecham nos redutos de uma fé que obscurece seus entendimentos e os afasta da verdade.

Não é a ignorância nem tampouco a miséria que garantem aos seres a felicidade prometida por Jesus.

O que nos encaminha para tal destino são os atos nobres, embasados na caridade e no amor incondicional.

Precisamos, também, adquirir conhecimentos que nos permitam alargar o plano da vida, em busca de horizontes mais vastos.

Pobres de espírito são os simples e nobres.

Não os orgulhosos e velhacos.

Pobres de espírito são os bons que sabem amar a Deus e ao próximo, tanto quanto amam a si próprios.

São aqueles que observam e vivem as leis de Deus.

Estudam com humildade.

Reconhece o quanto ainda não sabem.

Imploram a Deus o amparo indispensável às suas almas.

Era a respeito desses homens que o Mestre Nazareno, em Suas bem-aventuranças, estava se referindo.

Muitos são os que confundem humildade com servilismo.

Ser humilde não significa aceitar desmandos e compactuar com equívocos.

Ser humilde é reconhecer as próprias limitações, buscando vencê-las, sem alarde, nem fantasias.

É buscar, incansavelmente, a verdade e o progresso pessoal, nas trilhas dos exemplos nobres e dignos.

Pense nisso.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo denominado "Pobres de Espírito e Espíritos Pobres", do livro Parábolas e Ensinos de Jesus, de Cairbar Schutel.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

UM GRITO DE ALERTA AO CENTRO ESPÍRITA

“AS VICIAÇÕES E O VERDADEIRO ESPÍRITA”

IVO GALINDO

Como afirma Allan Kardec: “conhece-se o verdadeiro espírita por sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar suas más inclinações”. (O Evangelho Segundo o Espiritismo).

No nível evolutivo em que nos encontramos como reencarnados, é muito fácil nos fecharmos na gaveta da hipocrisia e vivermos de aparência, isto é: pensar uma coisa, mas falar outra e, ainda, agir diferente. Conhece-se, verdadeiramente, uma pessoa pelo nível de qualidade dos seus pensamentos.

No entanto, como não dispomos de equipamento material que classifique os pensamentos de um indivíduo, uma variável que melhor objetiva dimensionar a qualidade moral de alguém, conforme a definição do “verdadeiro espírita”, apresentada por Kardec, é o conjunto das suas atitudes práticas.

No quadro definido pelas atitudes práticas de um indivíduo, poderão apresentar-se os seus comportamentos viciosos, marcados pelo uso de quaisquer tipos de drogas, quer as aceite socialmente, como fumo e a bebida alcoólica, quer as drogas consideradas pesadas, como cocaína, craque, etc.

Para aqueles que se dizem espíritas, pesa, fundamentalmente, o exemplo. Mil frases construtivas perdem para um único mau exemplo, ou seja, a teoria edificante só tem valor real, quando se transforma em prática na vida de quem a ensina. Não basta apenas ensinar o caminho das pedras para as outras criaturas, mas o orientador precisa exemplificar, seguindo.

Isto significa que para aquele que se denomina espírita, usar charuto, cachimbo, cigarro e/ou consumir bebidas alcoólicas é precisamente igual (em função do conhecimento adquirido e da responsabilidade herdada) ao viciado em maconha, e, até mesmo, aos arremessados na sarjeta, pelo consumo da cocaína, do craque e outras drogas pesadas.

Não é suficiente nos definirmos como espíritas, mas nos classificarmos como “verdadeiros espíritas”, conforme nos incentiva Allan Kardec e nos desafia o próprio Cristo ao nos propor: “sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai que está nos céus”. Portanto, se radicais precisamos sê-lo, na busca da perfeição, só o faremos ao seguir as orientações desses dois mestres por excelência, que jamais nos ensinaram meias verdades, porém verdades inteiras.

“Ser hoje melhor do que ontem e amanhã melhor do que hoje”, como muito bem complementa Kardec, devem ser a meta e o compromisso inadiável de todo espírita que precisa, urgentemente, contribuir para a transformação moral da sociedade tão, ainda, marcada pela corrupção tanto quanto chumbada aos vícios.

Ivo Galindo é presidente de o Grupo Espírita Novo Alvorecer (Recife-PE), co-autor dos livros Meditação Espiritual I, Meditação Espiritual II e Um Grito de Alerta ao Centro Espírita.

NOSSO COMENTÁRIO

Muito bem, companheiro Ivo Galindo, concordo, plenamente, com o senhor, que, por certo, estava muito bem inspirado pelos Amigos Invisíveis, ao redigir este artigo.

Dez Maneiras de Amar a Nós Mesmos

Dez Maneiras de Amar a Nós Mesmos
1 - Disciplinar os próprios impulsos.
2 - Trabalhar, cada dia, produzindo o melhor que pudermos.
3 - Atender aos bons conselhos que traçamos para os outros.
4 - Aceitar sem revolta a crítica e a reprovação.
5 - Esquecer as faltas alheias sem desculpar as nossas.
6 - Evitar as conversações inúteis.
7 - Receber o sofrimento o processo de nossa educação.
8 - Calar diante da ofensa, retribuindo o mal com o bem.
9 - Ajudar a todos, sem exigir qualquer pagamento de gratidão.
10 - Repetir as lições edificantes, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, perseverando no aperfeiçoamento de nós mesmos sem desanimar e colocando-nos a serviço do Divino Mestre, hoje e sempre.
Francisco Cândido Xavier. Da obra: Paz e Renovação.
Ditado pelo Espírito André Luiz.