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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Com Jesus

COM JESUS




A renúncia será um privilégio para você.

O sofrimento glorificará sua vida.

A prova dilatará seus poderes.

O trabalho constituirá título de confiança em seu caminho.

O sacrifício sublimará seus impulsos.

A enfermidade do corpo será remédio salutar para a sua alma.

A calúnia lhe honrará a tarefa.

A perseguição será motivo para que você abençoe a muitos.

A angústia purificará suas esperanças.

O mal convocará seu espírito à prática do bem.

O ódio desafiar-lhe-á o coração aos testemunhos de amor.

A Terra, com os seus contrastes e renovações incessantes, representará bendita escola de aprimoramento individual, em cujas lições purificadoras deixará você o egoísmo para sempre esmagado.



(AGENDA CRISTÃ, 39, FCXavier, FEB)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

ILHA COMPRIDA

Ilha Comprida 74 km de praias...


Coração do maior remanescente contínuo da Mata Atlântica brasileira, o Vale do Ribeira é um Patrimônio Natural da Humanidade tombado como Reserva da Biosfera pela UNESCO. Um dos maiores atrativos é a diversidade biológica e de ecossistemas, onde vivem aproximadamente 400 espécies de aves, anfíbios, répteis e mamíferos.

Data da Emancipação - 27 de outubro de 1992

Classificação Turística - Estância Balnearia

Classificação Ambiental - Área de Proteção Ambiental (APA)

Localização - Litoral Sul do Estado de São Paulo Área Territorial - 252 km

População aproximada 10.000 Habitantes sendo muito superior nas alta temporada.

Clima - Temperado úmido, com temperatura média anual 24° C

Principais Atividades Económicas - turismo, pesca, construção civil e desenvolvimento sustentável.

ILHA COMPRIDA - 14 ANOS DE EMANCIPAÇÃO E CRESCIMENTO

Hoje, o município, é um dos que mais se desenvolvem na região do Vale do Ribeira, mas um desenvolvimento organizado não trazendo prejuízos ao meio ambiente.

A Ilha Comprida tem 74 quilómetros de extensão, com praias absolutamente livres de poluição. As dunas e a vegetação de restinga completam o cenário natural. No Boqueirão do extremo sul, há um autêntico espetáculo natural com a formação de pequenas piscinas de água salgada, milhares de aves e uma praia paradisíaca. Em muitos trechos, as praias são completamente desertas. Para quem gosta de agitação, há também quiosques,ilhas de lazer e muitas atividades nas praias mais movimentadas do Boqueirão Norte (próximo à Iguape). A ilha é mesmo especial por agradar a todos os gostos e idades.

Nossa Cidade faz parte da história do descobrimento do Brasil. Em 1502, um aventureiro português muito culto, expulso de Portugal por problemas religiosos, chamado de mestre Cosme Fernandes, o "Bacharel", chegou a liha do Bom Abrigo, ao sul de Ilha Comprida,

Explorando a região, "Bacharel" desembarcou na Ilha, onde foi aprisionado pelos índios Tupis.

Ganhou a confiança deles e acabou casando-se com a filha do cacique. Em 1531, a esquadra de Martim Afonso de Souza também chegou a Ilha do Bom Abrigo. O navegador português, conhecendo Ilha Comprida, escolheu a Vila de Maratayama, dos tupis, para ser a sede da primeira vila.

Por volta de 1534, chegou a Ilha Comprida, por sua vez, o espanhol Ruy Mosquera, que construiu um forte que levou o seu nome, na Ponta de Trincheira, assim chamada pela natureza das operações de pirataria e saques que o aventureiro realizou com o seu amigo "Bacharel".

No início do século XVII, a Coroa Portuguesa dividiu suas terras por intermédio das "Cartas de Sesmarias". Novas vilas foram surgindo. Por volta de 1770, foi fundada a Vila de Nossa Senhora da Conceição da Marinha. A Vila chegou a ter Câmara e corpo de vereadores, igreja e cemitério.

No começo do século XX, a Vila de Pedrinhas começou a ser formada com recursos da pesca e do extrativismo. Em 1938, o território de Ilha Comprida foi dividido entre Iguape, que ficou com 70% da área (45 Km), e Cananéia, com 30% (29 Km).

O desenvolvimento imobiliário aconteceu no início dos anos 50. Em 1987, Ilha Comprida foi declarada Área de Proteção Ambiental Estadual (APA).O movimento pela emancipação ganhou força ,em 1990, com um grupo de pessoas buscando melhores condições de vida. Em 27 de outubro de 1991, o plebiscito deu a vitória à emancipação, com 87% dos votos. O município foi elevado à condição de Estância Balnearia em 07 de dezembro de 1994.

DENOMINAÇÕES

A Ilha Comprida, ao longo de sua história, recebeu diversas denominações: Ilha do Mar, Ilha do Mar Pequeno, Ilha Grande da Costa do Mar, Ilha do Candapui e Ilha Branca.

Ilha Comprida foi balizada assim, por seu extenso comprimento e largura reduzida. Não se tem conhecimento de dados oficiais que detalhem com exatidão a data do batismo.

Fonte: http://www.ilhacompridabrasil.com/

Fotos desse paraíso.

Praia do buqueirão norte
Ponte sobre o mar pequeno
Vista  aérea onde se encontra o Família Cristã

Sede do Grupo Espírita Evangélico Família Cristã

Amanhecer em Ilha Comprida
Amanhecer em Ilha Comprida 2

sábado, 15 de outubro de 2011

Os ancestrais do homem e o Espiritismo

Os ancestrais do homem e o Espiritismo

As últimas informações divulgadas na grande imprensa dizem que as semelhanças entre o genoma do homem e o do chimpanzé são de 96%, fato que tem levado vários cientistas à conclusão de que o homem e o chimpanzé tiveram um ancestral comum que teria vivido na Terra há 6 milhões de anos.

Ao tratar do surgimento do homem na Terra, Allan Kardec afirma em sua derradeira obra, “A Gênese”, cap. XI, que, em face da semelhança existente entre o corpo do homem e o do macaco, alguns fisiologistas concluíram que o primeiro é apenas uma transformação do segundo. “Bem pode dar-se – escreveu Kardec no capítulo mencionado – que corpos de macaco tenham servido de vestidura aos primeiros Espíritos humanos, forçosamente pouco adiantados, que viessem encarnar na Terra, sendo essa vestidura mais apropriada às suas necessidades e mais adequadas ao exercício de suas faculdades, do que o corpo de qualquer outro animal.” “Em vez de se fazer para o Espírito um invólucro especial, ele teria achado um já pronto. Vestiu-se então da pele do macaco, sem deixar de ser Espírito humano, como o homem não raro se reveste da pele de certos animais, sem deixar de ser homem.”

O codificador do Espiritismo deixou, porém, bem claro que assim escrevia por hipótese, de modo algum posta como princípio mas formulada apenas para mostrar que a origem do corpo em nada prejudica o Espírito, que é o ser principal, e que a semelhança do corpo do homem com o do macaco não implica paridade entre o seu Espírito e o do macaco.

Concluindo o pensamento, Kardec disse que é provável que os primeiros homens aparecidos na Terra pouco diferissem do macaco pela forma exterior e não muito também pela inteligência. “Em nossos dias – acrescentou – ainda há selvagens que, pelo comprimento dos braços e dos pés e pela conformação da cabeça, têm tanta parecença com o macaco, que só lhes falta ser peludos, para se tornar completa a semelhança.”

Em 1938, setenta anos depois da publicação de “A Gênese”, Emmanuel trouxe informações novas – e não apenas hipóteses – ao entendimento do assunto. Resumidamente, asseverou o mentor espiritual de Chico Xavier em seu livro “A Caminho da Luz”, pp. 30 a 32, que os primeiros antepassados do homem remontam ao período terciário, onde se encontravam, sob a orientação das esferas espirituais, algumas raças de antropóides, no Plioceno inferior.

Esses antropóides e os ascendentes dos símios tiveram a sua evolução em pontos convergentes, daí os parentescos sorológicos entre o organismo do homem moderno e o do chimpanzé. Não houve, porém, propriamente falando, uma "descida da árvore", no início da evolução humana. As forças espirituais que dirigem os fenômenos terrestres, sob a orientação de Jesus, estabeleceram uma linhagem definitiva para todas as espécies, dentro das quais o princípio espiritual encontraria o processo do seu acrisolamento, em marcha para a racionalidade.

Os antropóides das cavernas espalharam-se, aos grupos, pela superfície do globo, ao longo dos séculos, sofrendo as influências do meio e formando os pródromos das raças futuras. Extraordinárias experiências foram realizadas então pelos mensageiros do invisível, até fixarem no "primata" os característicos aproximados do homem futuro.

Os séculos correram, até que um dia os Espíritos operaram uma definitiva transição no corpo perispiritual preexistente dos homens primitivos, surgindo assim os primeiros selvagens de compleição melhorada, tendendo à elegância dos tempos futuros.

Estas informações trazidas por Emmanuel não fazem, evidentemente, parte do corpo doutrinário do Espiritismo, pelo simples fato de serem revelações singulares, mas é bom considerá-las com a devida atenção, em respeito ao seu autor e ao médium utilizado, cabendo, todavia, ao tempo – e somente ao tempo – confirmá-las ou desmenti-las.


Editorial-O Consolador

 http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/os-ancestrais-do-homem-e-o-espiritismo/

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

9º ENCONTRO DE PALESTRAS

9º Encontro de Palestras
No dia 17 de Setembro próximo passado realizamos o nosso encontro com a presença do  Grupo Vocal “Amor em Sol Maior” e João Baptista do Vale, palestrante, vice presidente da FEESP, que discorreu sobre o tema:  A MEDIUNIDADE NA BÍBLIA



Participaram do encontro representantes das casas espíritas de todo o vale do Ribeira e da baixada Santista e de São Paulo. Nas fotos a presença importante de todos:
João Baptista expondo o tema aos participantes do encontro.

domingo, 4 de setembro de 2011

3º ENCONTRO DE PLANEJAMENTO ESPIRITUAL DA AEE

No dia 28 de agosto próximo passado, estivemos participando do 3º Encontro de Planejamento Espiritual da AEE. cujo tema foi INICIAÇÃO.
Foi muito interessante a forma de apresentação do tema, apresentação esta, feita através de eslaides com questão para serem analizadas e questionadas por todos os presentes.
O tema tratava das coisa do nosso dia a dia, falando do amor, do respeito, e principalmente da iniciação de todos nós.
Esse encontro aconteceu no GRUPO SOCORRISTA EMMANUEL  na cidade de Peroíbe/SP.
Alguma fotos do evento:




segunda-feira, 29 de agosto de 2011

É DANDO QUE SE RECEBE



Tudo o que o homem semear,isso também ceifará. ( Gálatas 6:7)


Ele quase não viu a senhora, com o carro parado no acostamento. Mas percebeu que ela precisava de ajuda. Assim parou seu carro e se aproximou. O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho. Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada. Ninguém tinha parado para ajudar durante a última hora. Ele iria aprontar alguma? Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto. Ele pôde ver que ela estava com muito medo e disse: "Eu estou aqui para ajudar madame. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Bryan". Bem, tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora era ruim o bastante. Bryan abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava trocando o pneu. Mas ele ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.

Enquanto ele apertava as porcas da roda ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de St.Louis e só estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda. Bryan apenas sorriu enquanto se levantava. Ela perguntou quanto devia. Qualquer quantia teria sido muito pouco para ela. Já tinha imaginado todos as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Bryan não tivesse parado. Bryan não pensava em dinheiro. Aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade e Deus já lhe ajudara bastante. Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo. Ele respondeu: "Se realmente quiser me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda que precisar ". E acrescentou: "... e pense em mim". Ele esperou até que ela saísse com o carro e também se foi. Tinha sido um dia frio e deprimido, mas ele se sentia bem, indo pra casa,desaparecendo no crepúsculo. Algumas milhas abaixo a senhora encontrou um pequeno restaurante. Ela entrou para comer alguma coisa. Era um restaurante sujo. A cena inteira era estranha para ela. A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso, um sorriso que mesmo os pés doendo por um dia inteiro de trabalho não pôde apagar. A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses degravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de Bryan. Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete buscava troco para a nota de cem dólares, a senhora se retirou. Já tinha partido quando agarçonete voltou. A garçonete ainda queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha mais 4 notas de U$100. Havia lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu. Dizia: "Você não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou uma vez e da mesma forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar não deixe este círculo de amor terminar com você". Bem, havia mesas para limpar, açucareiros para encher, e pessoas para servir. Aquela noite, quando foi para casa e deitou-se na cama, ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito. Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê para o próximo mês, como estava difícil! Ela virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou: "Tudo ficará bem; eu te amo, Bryan". Mande esta mensagem às pessoas que você guarda em seu coração


Pense nisse, e não feche este círculo!

http://igreja-ministerioide.blogspot.com/2009/10/e-dando-que-se-recebe.html

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ESPÍRITO E MATÉRIA ANTE A LEI DE EVOLUÇÃO

ESPÍRITO E MATÉRIA ANTE A LEI DE EVOLUÇÃO

A Doutrina Espírita preceitua que existem dois elementos gerais no Universo: “matéria e Espírito e, acima de tudo Deus.” (1) Emmanuel elucida que “pela vontade divina, condensou-se a matéria cósmica no Universo sem fim. A matéria produziu a força, a força gerou o movimento, o movimento fez surgir o equilíbrio da atração e a atração se transformou em amor.”(2) Desta maneira, identificam-se todas as dimensões da vida em face da lei de unidade estabelecida pelo Criador. Considerando-se que na Terra “todos os movimentos de evolução material e espiritual se processaram, como até hoje se processam, sob o patrocínio de Jesus.”(3)

A fonte de energia para todos os núcleos da vida planetária é o Sol , isso é fato! e “todos os seres recebem a renovação constante de suas radiações através da chuva incessante dos átomos solares.”(4) Destarte, “as primitivas agregações moleculares, obedeceram ao pensamento divino dos prepostos do Cristo, quando nas manifestações iniciais da vida sobre a Terra”(5) e nos “primórdios da organização planetária, encontraram, no protoplasma(6) o ponto de início para a sua atividade realizadora, tomando-o como base essencial de todas as células vivas do organismo terrestre.”(7)

Alguns concebem que no seres inorgânicos tudo é “cego”, passivo, fatal; jamais se verifica “evolução”; não há mais que mudanças de estados na natureza intrínseca da substância. Argumentam que os minerais não têm forma própria, ao passo que os “seres vivos” possuem forma específica. Os seres brutos apresentam composição química simples, ao passo que a “substância viva” é complexa. Os minerais não apresentam um ciclo vital (não nascem e nem morrem) - sua duração é ilimitada. Mas, acredito que nas atrações moleculares, ainda que não identifiquemos manifestações de espiritualidade, como princípio de inteligência, estou convencido de que “os fenômenos rudimentares da vida em suas demonstrações de energia potencial estão presentes em face da evolução da matéria em seus infinitos aspectos dimensionais.

Desse modo, a matéria “bruta” não é estanque e evolui. Albert Einstein, a partir da Teoria da Relatividade afirmou que matéria e energia são as duas faces de uma mesma moeda. A matéria é energia condensada e a energia uma forma de apresentação da matéria. Endossando essa tese o Espírito Emmanuel, considerando o processo radioativo identifica a “evolução” da matéria, pois “é nesse contínuo desgaste que se observam os processos de transformação das individualizações químicas, convertidas em energia, movimento, eletricidade, luz, na ascensão para novas modalidades evolutivas, em obediência às leis que regem o Universo.”(8) A rigor, as individualizações químicas possuem a sua rota para obtenção das primeiras expressões anímicas. Lembrando que na constituição das vidas no reino vegetal e animal, encontramos os elementos minerais.

Há obviamente algumas controvérsias teóricas a respeito de quando o Princípio Inteligente se individualizaria; se tal ocorreria já a partir do reino mineral, ou somente a partir do reino vegetal. Uns defendem a primeira hipótese, outros sustentam a segunda tese. Junto-me à primeira corrente, respaldado em Kardec que explana: “se se observa a série dos seres, descobre-se que eles formam uma cadeia sem solução de continuidade, desde a matéria bruta até o homem mais inteligente.”(9)

Sobre a questão da individualização, essa situação não se confunde com a criação “individual” do Princípio Inteligente, apenas diz respeito ao seu estado de particularização. O termo empregado na Codificação, significa aquilo que o Ser (princípio) agregou de experiências para que ele pudesse literalmente ser identificado , quanto a outros seres da criação , como um indivíduo. Porém, quanto à “consciência do eu” (que é um estágio avançado, mais elaborado e aperfeiçoado da individualização), somente se dá no estágio do “reino hominal”, pois que anteriormente a inteligência permanecia em estado latente, nos reinos imediatamente anteriores. À propósito sobre isso, Kardec aduz que “a alma dos animais(...)conserva sua individualidade; quanto à consciência do eu, não. A vida inteligente lhe permanece em estado latente”.(10)

No universo da vida organizada (ser orgânico) sabe-se haver um princípio especial, ainda inapreensível e que ainda não é bem definido pelos estudiosos: o Princípio Vital. Presente no ser vivente, inexiste nos minerais.“É um estado especial, uma das modificações do Fluido Cósmico Universal, pela qual este se torna princípio de vida.”(11) O Princípio Vital é um só para todos os seres orgânicos, modificado segundo as espécies. É força motriz da estrutura orgânica e “ao mesmo tempo em que o agente vital estimula os órgãos, a ação deles [dos órgãos] mantém e desenvolve a atividade do agente vital, quase do mesmo modo como o atrito produz o calor".(12) É importante considerar que, apesar de ser matéria diferenciada, distinta dos níveis, digamos, materiais, tal origem não invalida a matriz celular do fluido vital, principalmente por seu papel diferenciado e intermediário.

O princípio vital forma um terceiro elemento constituinte do universo?
Como dissemos Espírito e matéria são dois elementos constituintes do Universo. O Princípio Vital formaria um terceiro? Não! Pois trata-se de um dos elementos necessários à constituição do Universo, mas ele mesmo tem sua fonte na matéria primordial modificada. “É um elemento, como o oxigênio e o hidrogênio que, entretanto, não são elementos primitivos, embora tudo isso proceda de um mesmo princípio.”(13) Será que realmente a vitalidade é um atributo permanente do agente vital ou apenas se desenvolve pelo funcionamento dos órgãos? À rigor, esse agente sem a matéria não é a vida, “é preciso a união das duas coisas para produzir a vida. Infere-se disso que a “vitalidade está em estado latente, quando o agente vital não está unido ao organismo.”(14)

Para haver vida orgânica é preciso existir o protoplasma, componente das células, formado principalmente por proteínas. Na Terra, só pôde surgir a vida orgânica no momento em que, na atmosfera, por meio das descargas elétricas, uniram-se metano, amônia, água e hidrogênio, formando-se os primeiros aminoácidos.(15) Estes se combinaram, formando proteínas, as quais se aglomeraram nos coacervados(16) e destes originaram as células. Todas as células têm cromossomos e ADN, que não existem nos minerais, o fluido universal, combinado com a ação do elemento inteligente, é responsável pela coesão e as qualidades gravitacionais da matéria. Lembando aqui que a inteligência é um atributo essencial do espírito”(17) que por sua vez é o elemento inteligente do universo, individualizado, com moralidade própria. Embora reconheço que “a natureza íntima do elemento inteligente, fonte do pensamento, escape completamente às [atuais] investigações.” (18)

Jorge Hessen


http://jorgehessen.net

Fontes:

(1) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2000, Questão 27

(2) Xavier, Francisco Cândido. O consolador, ditado pelo espirito Emmanuel , Rio de Janeiro: Ed FEB, questão 21

(3) Idem questão 265

(4) Idem questão 10

(5) Idem questão 12

(6) Toda a substância ou mistura de substâncias em que se manifesta a vida nas suas características de metabolismo, reprodução e irritabilidade

(7) Xavier, Francisco Cândido. O consolador, ditado pelo espirito Emmanuel , Rio de Janeiro: Ed FEB, questão 6

(8) Idem questão 9

(9) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2000, Introdução, item XVII

(10) idem questão607

(11) Idem questão 598

(12) Kardec, Allan. A Gênese, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2001

(13) Idem

(14) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2000, Questão 64

(15) aminoácido é uma molécula orgânica formada por átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio, e nitrogênio unidos entre sí de maneira característica. Alguns aminoácidos também podem conter enxofre.

(16) Coacervado é um aglomerado de moléculas protéicas envolvidas por moléculas de água, em sua forma mais complexa. Essas moléculas foram envolvidas pela água devido ao potencial de ionização presente em alguma de suas partes. Acredita-se, portanto, que a origem dos coarcevados (e consequentemente da vida) tenha se dado no mar.

(17) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2000, Questão 24

(18) Allan Kardec, Revista Espírita, ano: 1866 páginas 78 e 79. Editora EDICEL





sexta-feira, 22 de julho de 2011

2º ENCONTRO DE MOCIDADE ESPÍRITA - REG. LITORAL SUL -SP

O encontro aconteceu nas dependências da Escola Municipal de Esino Infantil Meu Recanto em Ilha Comprida - SãoPaulo, nos dias 9 e 10 de Julho de 2011














Foram várias apresentações realizadas pelos jovens, entre elas uma representação de um evangelho no lar.


a plateia sempre muita animada abrilhantou cada apresentação.
Ao final do encontro a fotografia mostrando a alegria que permaneceu no grupo.
Na cozinha a equipe do Grupo Espírita Evangélico Família Cristã, anfitriã do encontro, se esmerou no preparo dos alimentos.

NECESSIDADE DA ENCARNAÇÃO



É um castigo a encarnação e somente os Espíritos culpados estão sujeitos a sofrê-la?

A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. É-lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência. Sendo soberanamente justo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a liberdade de proceder. Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça. Mas, a encarnação, para os Espíritos é um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida como primemeira esperiência do uso que farão do livre arbítrio. Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores. Os que ao contrário, usam mal a liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo. S. Luis (Paris, 1859) E. S. E.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

REFORMA

Reforma

Não culpes o destino,
Se o erro te deformou.
Tudo é conquista na vida.
Cada um recolhe o que semeia, no campo do Criador.
Começa de novo a luta.
Tu que conheces, do mal o dissabor
Não durmas durante o dia,
Quando a Vida te pede o suor.
Procura o descanso a noite,
Após o dia de calor.
Semeia a confiança por onde andas; não espalhe a desordem com a indiferença,
Associa-te ao teu irmão em dor.
Nada peças, a não ser o amparo, através do trabalho digno. Não reclame nunca julgue. Serve por amor...
Verás, no fim da jornada, embora deformado o corpo pela dor, seguir tua alma coberta, repleta de luz humilde, agradecendo ao Criador!

04/12/1970 PAZ, AMOR E CARIDADE.
http://www.pazamorecaridade.com/

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A HONESTIDADE NÃO TEM PREÇO

A honestidade não tem preço.



A história é comovente. Fala de uma honestidade a toda prova, e é contada por Vladimir Petrov, jovem prisioneiro de um campo de concentração no nordeste da Sibéria.

Vladimir tinha um companheiro de prisão chamado Andrey.

Ambos sabiam que daquele lugar poucos saíam com vida, pois o alimento que se dava aos prisioneiros políticos não tinham por objetivo mantê-los vivos por muito tempo.

A taxa de mortalidade era extremamente alta, graças ao regime de fome e aos trabalhos forçados. E como é natural, os prisioneiros, em sua maioria, roubavam tudo quanto lhes caía nas mãos.

Vladimir tinha, numa pequena caixa, alguns biscoitos, um pouco de manteiga e açúcar - coisas que sua mãe lhe havia mandado clandestinamente, de quase três mil quilômetros de distância.

Guardava aqueles alimentos para quando a fome se tornasse insuportável. E como a caixa não tinha chave, ele a levava sempre consigo.

Certo dia, Vladimir foi despachado para um trabalho temporário em outro campo. E porque não sabia o que fazer com a caixa, Andrey lhe disse:

Deixe-a comigo, que eu a guardo. Pode estar certo de que ficará a salvo comigo.
No dia seguinte da sua partida, uma tempestade de neve que durou três dias tornou intransitáveis todos os caminhos, impossibilitando o transporte de provisões.

Vladimir sabia que no campo de concentração em que ficara Andrey, as coisas deviam andar muito mal.

Só dez dias depois os caminhos foram reabertos e Vladimir retornou ao campo.

Chegou à noite, quando todos já haviam voltado do trabalho, mas não viu Andrey entre os demais.

Dirigiu-se ao capataz e lhe perguntou:

Onde está Andrey?

Enterrado numa cova enorme junto com outros tantos prisioneiros, respondeu ele.

Mas antes de morrer pediu-me que guardasse isto para você.

Vladimir sentiu um forte aperto no coração.

Nem minha manteiga nem os biscoitos puderam salvá-lo, pensou.

Abriu a caixa e, dentro dela, ao lado dos alimentos intactos, encontrou um bilhete dizendo:

Prezado Vladimir. Escrevo enquanto ainda posso mexer a mão. Não sei se viverei até você voltar, porque estou horrivelmente debilitado. Se eu morrer, avise a minha mulher e meus filhos. Você sabe o endereço.

Deixo as suas coisas com o capataz. Espero que as receba intactas, Andrey.



Ser honesto é dever que cabe a toda criatura que tem por meta a felicidade.

E a fidelidade é uma das virtudes que liberta o ser e o eleva na direção da Luz.
Uma amizade sólida e duradoura só se constrói com fidelidade e honestidade recíprocas.

Somente as pessoas honestas e fieis possuem a grandeza d'alma dos que já se contam entre os Espíritos verdadeiramente livres.
Pensemos nisso!

Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/a-honestidade-nao-tem-preco-36038/#ixzz1PAWSGg25


Redação do Momento Espírita, com base em artigo publicado

na Revista Seleções Reader’s Digest, jan/1950.
Em 06.08.2009.

Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/a-honestidade-nao-tem-preco-36038/#ixzz1PAan2zez

sábado, 11 de junho de 2011

A PACIÊNCIA



A paciência
A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei de Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu.

Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.

A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte.

Coragem, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo. Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume tudo. - Um Espírito amigo. (Havre, 1862.) - Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos - CAPÍTULO IX – E.S.E.







quinta-feira, 9 de junho de 2011

AGRADEÇO

AGRADEÇO



Alma querida e boa
agradeço a Deus a ventura
de abraçar-te como irmã.
Pudesses sentir a gratidão que te devo
ao estender minhas mãos junto às tuas,
em favor dessas criancinhas
que serão homens amanhã!.
Peço a Jesus neste instante
nunca te falte a vontade,
de dar do que tens a metade
ao nosso irmão sofredor.
A dor que reside nas choupanas
desses nossos pequeninos,
reclama de todos nós o carinho
a renúncia, a compreensão e o amor.
Estas nossas criancinhas
que em meio de lágrimas pedem pão,
esperam lhes estendamos
a luz do entendimento e da instrução.
Tanto quanto as mães caídas
que em meio de miséria e dor,
abraçam esmorecidas
os filhos do Criador.
São elas as benditas heroínas
as que esquecendo as ruínas,
clamam misericórdia ao Senhor...
Alma irmã; nunca te esqueças
de plasmar este pedido!
atende em quanto puderes
o irmão que está caído.
Em favor do ignorante,
do sábio, do desvalido,
de nós que retornaremos
logo mais ao teu convívio...
É Jesus quem nos pede e nos chama,
no trabalho intenso da irmandade
a fim de que nos sintamos irmãos,
uns dos outros, na grande família humana!

PAZ,AMOR E CARIDADE
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quinta-feira, 26 de maio de 2011

QUERO TRABALHAR.

Quero trabalhar



"Quero trabalhar e conhecer a satisfação dos cooperadores anônimos da felicidade alheia. Procurarei a prodigiosa luz da fraternidade através do serviço às criaturas, olvidando o próprio nome que deixo para trás por amor a Deus e a elas. Revisto-me transitoriamente de outra personagem para melhor ensinar e amparar.


Sou André Luiz."

Extraido do GEAL - Grupo de Estudos André Luis.

domingo, 22 de maio de 2011

LEI DE CONSERVAÇÃO





 A lei da conservação é uma Lei Natural. Todos os seres a possuem. Uns por instinto outros racionais. Essa lei foi imposta por Deus para os seus criados para que pudéssemos contribuir para o cumprimento dos desígnios do Criador, que ainda não nos é claro quais são exatamente. Além disso, esse instinto de conservação que habita em todos nós contribui para que possamos andar nessa estrada que nos conduz à perfeição.



Existem vários aspectos de conservação, um dos que podemos abordar é o meio de conservação que Deus nos concede. A nossa Terra, a sua composição natural, provê-nos todos os meios necessários para que possamos sobreviver. Tudo o que precisamos está integrado à natureza seja no solo, no mar ou no ar. Porém, por pura imprevidência de nossa parte, seres humanos, extraímos da Natureza não só o necessário, mas o supérfluo. Seja por razões de egoísmo ou de ganância. E depois que as substâncias da natureza escasseia, ficamos à mercê das doenças e nossos patrimônio não nos oferecem o que precisamos, a temperatura estável, por exemplo, qual o montante financeiro poderá torná-la estável novamente? Qual vil metal nos restituirá a camada de ozônio ou as calotas que se derretem a cada dia? Se o homem não fizesse para si tantas “necessidades supérfluas” jamais teríamos nos submetido à situação atual. Eis a violação de uma das Leis.

Para uns faltam os meios de conservação, é verdade. A provação que nos submetemos antes mesmo de nos adentrarmos ao plano físico e nos envolvermos da matéria já é conhecido, pois não existe efeito sem causa. Se hoje somos privados dos meios, é porque já privamos os meios de subsistência de alguém em uma das remotas existências.


Também, não é necessário nos privarmos de todas as coisas boas que existem na Terra. O trabalho gera o avanço da civilização, que conseqüentemente nos impõe novas necessidades. O bem estar não é nenhum “pecado” aos olhos de Deus. Trabalhamos para que possamos subsistir e aproveitar o fruto do nosso trabalho. Entretanto, o bem estar que adquirimos com a privação dos meios de conservação do nosso semelhante, isso sim, deve ser repensado, pois certamente não estará agradando a Deus. Deus colocou em nós o germe que nos faz desejar as coisas boas da vida para que possamos encontrar os meios para alcançá-lo. Contudo, é possível que esses desejos sejam desenfreados querendo nos conduzir ao excesso. Mas Deus não faz nada em vão. Sendo o excesso algo condenável aos olhos de Deus, devemos trabalhar a nossa razão para identificarmos quando chegamos aos meios que nos satisfaçam. Uns usam a razão, outros a experiência própria, vivendo as conseqüências de uma vida excessiva.

Existem aqueles que procuram o bem estar não só material, mas o bem estar espiritual através de privações, tais como, privação de comer certos alimentos, meditação ostensiva, etc. Perguntem-se: Qual é a real necessidade de tais privações? Se a única idéia é a de melhorar-se, crendo alcançar virtude, engana-se! É egoísmo quando o foco da nossa vida é a preocupação somente conosco. Devemos alcançar a virtude das nossas almas primeiramente optando por uma vida baseada numa lei Evangélica: “É dando que se recebe.”


Fonte Pensamentos Humanistas - Iluminando Consciências...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O Jornalinho Espirita: Como é uma Reunião Espírita

O Jornalinho Espirita: Como é uma Reunião Espírita: "Os que desconhecem o Espiritismo, ficam a imaginar coisas e muitas vezes curiosos em saber como é uma reunião espírita. Que força move os es..."

FALANDO DE PONTES


Shaharah bridge - Yemen


Há pessoas nesta nossa vida que são especialistas em destruir pontes.
Não são afeitas à área de engenharia, nem tampouco estou me referindo às pontes em ferro e concreto.
Falo das pontes afetivas que a duras penas construímos ao longo de nossa jornada nestes caminhos da vida.
Construir uma ponte é trabalho grande, difícil, mas prazeroso.
Começamos a construção quando conhecemos alguém que nos toca o coração.
Passamos a dedicar a tal pessoa uma boa dose de nosso afeto, de nossos cuidados, de nosso tempo e até um cantinho onde colocamos seu nome no altar de nossas preocupações.
Em nossas preces o nome dessa pessoa está presente, junto ao de nossos filhos e demais entes queridos.
Dia-a-dia vamos adicionando mais um detalhe que ligará nosso coração ao coração daquela pessoinha que está na outra ponta.
A cada nascer do sol procuramos solidificar a amizade, para que seja duradoura e nos acompanhe além da morte, pois quando temos amigos que realmente nos amam, não morremos, vivemos em suas lembranças e nas saudades que sentem de nós.
Assim como há pessoas que procuram exercitar para que mais e mais pontes sejam erguidas, há outras que, assim que ultrapassam as dificuldades que faziam com que nos buscassem, dinamitam a ponte que construímos com tanto cuidado.
Vão-se embora sem nem ao menos olhar para trás.
Ficamos vendo os restos de amizade, companheirismo e carinhos despencando precipício abaixo e nem sempre sabemos por que fomos descartadas.
Se bem que temos a impressão de que fomos por não sermos mais necessárias, por não oferecermos mais nada que elas necessitem para seguir seus rumos em direção a um apex qualquer, determinado como objetivo de vida e pelo qual lutam até à morte.
Determinaram que nunca mais em suas vidas precisarão de nós...
Não somos mais necessários...somos descartáveis.
É assim que somos classificados agora.
Ficamos do lado de cá do que restou da ponte.
Sentimos falta do complemento perdido como se ele fosse visceral.
Sabemos construir pontes, mantê-las firmes sob qualquer intempérie que a mãe natureza resolva enviar,mas somos impotentes para lidar com a natureza humana e sua gama interminável de falhas.
Ficamos contemplando aquela pessoa que se vai, pisando firme, olhos duros, postos no horizonte.
O que será que poderá encontrar lá que justifique o abandono de que fomos vítimas?
Será que o que lá existe não poderá ser exibido para o amigo verdadeiro que foi vilmente afastado de sua vida?
Vilania, sim é a prática da vilania sendo exercitada em toda a sua (in)glória.
Quando pobre, sofrido, calejado pelo infortúnio que diuturnamente batia à sua porta, encontrou em nós abrigo, cortesia, amizade e carinho... mas agora... agora nada temos a oferecer.
Nossos cuidados supriram suas necessidades e nossa força os colocou de pé... de pé para nos voltar as costas e dinamitar a ponte.
Que nos resta fazer?
Nada mais resta... de nada mais ela precisa, o fraco foi fortalecido, basta-se a si mesmo.
Só nos cabe permanecer olhando, com o coração confrangido, até que ela desapareça numa das curvas do caminho.
Ficaremos um pouco de tempo sozinhos... só um pouco, pois afinal de contas somos gente de primeira e logo o Senhor providenciará para que mais uma pessoa, urgentemente necessitada de nossos préstimos,
nos encontre em parte de sua jornada e teremos que construir mais uma ponte para continuar o caminho.

Obs: Não conhecemos o autor(a)Caso conheçam nos informe.






terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Oração Infantil

Oração infantil

Aconteceu no restaurante. O casal se preparava para almoçar, ao lado dos dois filhos. Um deles, que deveria beirar os seus seis anos de idade, perguntou se poderia orar, antes da refeição.
Com olhos fechados e postura de grande respeito, falou em voz não muito baixa: "Deus é bom. Deus é maravilhoso. Obrigado pela comida. E eu ficarei ainda mais agradecido se mamãe nos der sorvete como sobremesa. Assim seja."
Alguns clientes próximos sorriram e olharam na direção da mesa onde estava o casal com as crianças. Uma mulher entretanto, fez um comentário em voz alta:
"É isso que está errado com este País. As crianças de hoje não sabem nem como devem orar. Pedir sorvete a Deus! Onde já se viu tamanho disparate?"
Escutando isso, o garotinho rebentou em lágrimas e perguntou: "Eu fiz mesmo uma coisa errada? Deus está zangado comigo?"
Enquanto o abraçava, a mãe lhe assegurou que ele havia feito uma oração maravilhosa. Com certeza, Deus não estava zangado com ele.
Foi então que um cavalheiro mais idoso se aproximou da mesa. Deu uma piscada para o menino e disse: "Eu fiquei sabendo que Deus achou que foi uma grande oração."
O rosto da criança se iluminou e limpou as lágrimas com as costas das mãozinhas, arriscando uma pergunta: "O senhor tem certeza?"
"Dou a minha palavra", o homem respondeu. Depois, num quase sussurro, segredou bem próximo do menino, indicando a mulher cujo comentário havia desencadeado a coisa toda: "Que pena que ela nunca tenha pedido sorvete a Deus. Às vezes, um pouco de sorvete faz bem para a alma."
Naturalmente, a mãe das crianças lhes comprou sorvete ao final da refeição. O garotinho que fizera a prece olhou fixamente para o seu sorvete por um momento.
Depois, pegou a taça onde o sorvete transbordava pelas bordas, caminhou na direção da mulher e colocou a taça na frente dela.
Com um grande sorriso, lhe disse: "Olhe, este é para você. Sorvete às vezes é bom para a alma, e a minha já está bastante boa. Prove."
Desprendimento, renúncia, doação são marcas registradas das grandes almas, mesmo que elas se escondam, durante um período, em corpos infantis.
Descobrir os tesouros que se encontram na intimidade dos nossos filhos, é tarefa que nos cabe, na qualidade de educadores.
Incentivar os gestos nobres, cooperar nas campanhas a benefício de outrem que pensem em realizar, conduzi-los pelo rumo do amor, não permitindo que se percam nas vielas escuras do mundo, é missão das mais nobres.
* * *
Toda criança é uma promessa de ventura. Ela traz o perfume da esperança nos olhos da meninice, para os quais nada existe de tão grave que não possa ser resolvido, com uma dose de carinho, um beijo de ternura ou abraço afetuoso. Quem sabe, uma taça de sorvete.
Por isso mesmo é que o Mestre Jesus afirmou que o Reino dos Céus é daqueles que se assemelham aos pequeninos, isto é, à sua candura, inocência, serenidade e amor.

Autor:

Redação do Momento Espírita com base na pergunta 582 de O livro dos espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb e no texto intitulado A oração, recebido de Jorge Tavares pela Internet, sem menção a autor.